
Antes de mais, tenho de pedir desculpa pela referência que vou fazer a uma instituição que odeio, mas que merecia mais consideração, do que estas anedóticas palavras. Sinceramente não me surpreende que a grande maioria dos adeptos que frequentam esse site, sejam pessoas que "vão na onda" e não saibam pensar por si mesmos, e vejam as coisas (tal como esse ícone do futebol português e bem falante, João Pinto) a uma só cor, azul e branco!! LOL
Assim sendo, aqui fica a análise desportiva dessa instituição, que só pode estar a gozar com os seus adeptos ao não mostrar a paupérrima exibição deste último domingo.
Mas como diz o seu líder, o plantel foi bem estruturado e não há necessidade de o reforçar em Janeiro. Assim espero!
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Pelo que fez essencialmente na segunda parte, o FC Porto merecia mais num clássico mesmo à medida de quem o preparou. O Dragão encolheu os ombros aos erros do árbitro, procurou adaptar-se ao péssimo relvado e não ligou ao cenário medieval de tochas e petardos que até retardou o arranque da contenda. A equipa queria somar mais três pontos nesta jornada, mas não conseguiu. Apenas isso. O resto foi o costume.
Dois minutos bastaram para destapar a evidência. Com Falcao caído e o jogo
parado, Javi Garcia pontapeou a bola contra o colombiano; pouco depois, a caminho da área contrária, Hulk é agarrado ostensivamente por César Peixoto. O árbitro deixou os amarelos no bolso. Típico. Especialmente tendo em conta que o FC Porto até entrara bem na partida.
Já depois do golo do adversário, que nasce de um alívio, César Peixoto voltou a derrubar Hulk, desta vez dentro da grande área e para grande penalidade. Nada, claro. Típico… Tão típico neste árbitro como a avaliação feita cinco minutos adiante, com Cardozo anula um cruzamento com o braço, sem que juiz e assistente fossem capazes de sancionar. E a recordação da primeira parte perde-se com quem não deve ser figura...
Da etapa complementar, para além de faltas inventadas e pontapés de baliza transformados em cantos, fica o registo da bravura do Tetracampeão, um grande tiro de Alvaro Pereira e uma excelente oportunidade gerada por Raul Meireles que passou a centímetros do poste esquerdo de Quim. O FC Porto teve muito jogo ofensivo, rondou zonas de perigo e fez por se adaptar ao estado do terreno.
O Dragão não foi feliz quando mais merecia, apesar de ter procurado uma instalação permanente no meio-campo contrário. E acreditou até final, mesmo quando os derradeiros minutos estavam a ser gastos sem futebol.
http://www.fcporto.pt/Noticias/Futebol/noticiafutebol_futslbfcpcro_201209_48870.asp
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Ok, podem parar de rir.. se o conseguirem!!
Só um pequeno aparte, viram alguma referência ao penalty descarado do Rodriguez, e à expulsão que deveria de ter sido assinalada a esse mesmo jogador?
Deve de ser alguma falha jornalística, só pode!
Saudações Benfiquistas!